“Ensaios de sociologia” – ética na política (Por Djanara Introvini)

 Para entendermos a ética na política, precisamos entender um pouco desses conceitos.  Para Max Weber em seu livro “Ensaios de sociologia”, politíca tem seu “conceito extremamente amplo e compreende qualquer tipo de liderança independente de ação”, que vai desde uma política de grevistas à de uma familiar. Mas em seu livro, ele trata apenas da liderança de associação política, o Estado.

Weber em seu livro, também diferencia o político que vive para a política, que é aquele que entra neste ramo porque se identifica com ela, por que gosta.  E o político que vive da política, é aquele que a considera apenas um serviço.

 Quanto a ética, ela significa que a pessoa agirá de uma forma que será boa para a sociedade. Que em qualquer circunstância terá coragem para admitir suas falhas e ser humilde para reconhecer suas boas ações.

Pesquisando mais sobre o assunto, achei o site www.mundodosfilosofos.com.br. Lendo o texto “Afinal, o que é etica?” do professor de filosofia e tecnologia Vanderlei de Barros Rosas, achei super interessante a definição que ele dá a ética: “Ética é algo que todos precisam ter. Alguns dizem que têm. Poucos levam a sério. E ninguém cumpre à risca…”

Com esses conceitos podemos falar mais sobre ética na política, que basicamente esta dividida em: a ética das últimas finalidades e a ética da responsabilidade.

Weber explica que ética da ultimas finalidades não leva em consideração o resultado da ação, mas sim a finalidade dela. Contrariando assim a famosa frase “os fins justificam os meios” de Maquiavel.

Já a ética da responsabilidade é aquela fundamentada nas implicações em que a ação desempenhada pode causar. Ou seja, que leva-se em consideração as falhas dos seres humanos.

Agir eticamente na política é o fato do nosso representante realmente agir como tal. Não fazer promessas mirabolantes, prometer apenas o que possa cumprir. E principalmente, deve ter ética ao defender os interesses do povo. Garantir as necessidades básicas sem trapacear ninguém.

Por Djanara Introvini